4 tendências tecnológicas para expansão de franquias

Conheça quais inovações tecnológicas podem transformar seus planos de expansão de negócios.
Empreender é uma atividade de risco. Seja idealizando uma empresa totalmente do zero ou optando por tornar-se um franqueado de uma rede mais consolidada, lançar-se na jornada de ter o próprio negócio requer visão e alta capacidade de adaptação para navegar nas intempéries do mercado.
Enquanto é possível reduzir totalmente os riscos e verdade que não existe um investimento X ou Y que seja garantia de sucesso, o que se busca é, essencialmente, reduzir esse risco de todas as formas possíveis, tentando se colocar a favor dos ventos com o auxílio de ferramentas e estratégias que possuam embasamento mercadológico.
Atualmente, nesse âmbito, certas tendências tecnológicas vêm ganhando destaque entre investidores e gestores que buscam soluções que lhes ajudem a tomar melhores decisões quando o assunto é expandir os negócios – como para identificar onde seria oportuna a abertura de uma nova unidade de franquia, por exemplo.
Melhores tendências tecnológicas para a expansão de franquias
1. Business Intelligence e Big Data
No front das tendências que ganham destaque em termos de expansão e crescimento de negócios estão aquilo que chamamos de Business Intelligence (BI) e Big Data.
Para quem os conhece há pouco tempo pode até ser que eles soem um pouco redundantes, e há razão nisso: ambos se referem a sistemas e métodos de coleta, organização e análise de dados visando fins mercadológicos. Entretanto, o BI e o Big Data acabam agindo de forma bastante complementar quando visam o objetivo comum de expansão de franquias.
O Big Data é capaz de processar grandes volumes de dados – um banco de dados contendo cadastros de clientes de uma loja, por exemplo – e identificar correlações entre esses dados que possibilitem uma visão mais aprofundada do público com o qual uma empresa se relaciona em termos sociodemográficos.
2. Geomarketing e data-driven marketing
Outra grande tendência está impactando os setores de marketing das empresas. Por muitos anos, esses departamentos eram vistos como fonte de ações criativas e campanhas de branding cujo impacto nem sempre era objetivamente mensurado.
Atualmente, profissionais de marketing estão deixando de agir através de palpites e percepções arbitrárias e passando a guiar seus passos tendo como base os dados e as informações validadas a respeito do seu público.
Esse seria o que muitos chamam de data-driven marketing, ou, traduzindo, marketing guiado por dados. Especialmente para o marketing digital, hoje em dia é possível alcançar níveis muito mais altos de segmentação na veiculação de peças publicitárias, por exemplo.
Alguém que já tenha visitado uma loja virtual e depois acessado suas redes sociais provavelmente já viu como a publicidade on-line está muito mais direcionada, compreendendo aquilo que é do seu interesse e ofertando mais itens da mesma natureza.
Toda essa influência tecnológica também criou o que é conhecido como geomarketing. Como o próprio nome sugere, ele implica numa maior inteligência por parte do marketing em questões geográficas relacionadas ao seu público.
Há softwares disponíveis no mercado que, através do cruzamento de informações de prospects e clientes de empresas, criam uma representação visual num mapa com diferentes filtros que podem ser ativados ou desativados de acordo com a necessidade do gestor.
Uma tecnologia extremamente útil para, por exemplo, identificar quais áreas de uma cidade consomem mais um determinado produto ou serviço.
3. Inteligência artificial e machine learning
Perguntar para empresários se eles fazem uso de inteligência artificial nos seus negócios pode soar estranho para muitas pessoas. Contudo, a verdade é que diversas empresas já identificaram essa tendência tecnológica como uma porta para criar novos diferenciais competitivos e começar a operar com mais eficiência.
Falar em inteligência artificial e machine learning aplicada aos negócios significa falar sobre a capacidade de você “treinar máquinas” (softwares) para executar certas tarefas com alto nível de precisão e capacidade de processamento. Isso pode, por exemplo, otimizar a forma com que sua equipe executa determinadas funções e, inclusive, impulsionar seus resultados.
Pensando numa empresa que busca a expansão, os métodos de IA e machine learning surgem como uma opção para se obter dados sempre atualizados da sua base de prospects e clientes, elucidando questões que, muito provavelmente, demandariam muito mais tempo e esforço caso precisassem ser solucionadas unicamente por colaboradores.
4. Análises preditivas
Imagine o seguinte cenário: você torna-se um franqueado de uma determinada rede e obtém sucesso na empreitada no ano de 2017. Para 2018, pensa em abrir uma nova unidade, mas se vê diante de uma grande dúvida: onde abrir?
É por ajudar a sanar dúvidas como essa que a análise preditiva vem se tornando um grande trunfo para empresas que investem em tecnologias que visam o auxílio de tomadas de decisão.
Também chamada de predição de dados, essa técnica surge para reduzir as incertezas de gestores, oferecendo simulações de cenários futuros a partir da coleta e correlação de dados e variáveis.
Por exemplo: se sua franquia fez sucesso na cidade X e atende públicos com particularidades A, B, C e D, em que outra localidade você poderia encontrar um público similar? Que áreas possuem maior potencial para que sua franquia seja bem recebida?
E isso pode ser aplicado continuamente, não apenas quando se está pensando em expandir os negócios. Com a análise preditiva, é possível vislumbrar possíveis aumentos ou diminuições de demanda, mudanças nos hábitos dos consumidores e alterações no mercado.
Conclusão: confie nos dados
Pode ser que uma ou outra dessas quatro tendências tenha lhe chamado mais a atenção. Pensando em termos práticos, porém, a grande verdade é que o melhor aproveitamento que se obtém de todas essas tecnologias acontece quando você as aplica de forma complementar.
Sendo cada uma delas designada para determinadas funções, mas partindo do mesmo princípio de serem pautadas na análise objetiva de dados, sua utilização também implica na incorporação de uma cultura que favorece o surgimento de negócios mais inteligentes, eficientes e rentáveis.